quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Boas Festas!

Olá leitores,

Estamos chegando em um momento muito especial, as festas de final de ano! Nesta época, muitas pessoas tem dúvidas sobre o que fazer para não exagerar demais e manter uma alimentação saudável. Por este motivo, resolvi falar um pouco para vocês sobre como se manter bem nesta época.
Comer de forma saudável e equilibrada é um hábito que devemos ter ao longo do ano todo. Ou seja, sempre lembrar de fracionar as refeições, ingerir legumes, verduras e frutas, fazer as melhores escolhas alimentares e ingerir bastante água ao longo do dia. No período de festas, devemos fazer a mesma coisa: é importante comer de maneira adequada durante o dia da festa, pois muitas vezes, com a correria dos preparativos, acabamos nos esquecendo de comer, o que faz a fome aumentar muito na hora da ceia. Não esquecer da salada, dos cereais integrais e das frutas no cardápio, também é fundamental para tornar a refeição mais nutritiva e colorida.
Investir em temperos e molhos naturais é uma opção muito interessante, pois além de deixar a preparação muito mais saborosa e com sabor diferenciado, ainda reduz a quantidade de sal ingerida. E finalmente, sobre as quantidades, é importante não exagerar demais e sempre respeitar a saciedade do corpo. É fundamental avaliar as opções existentes e comer moderadamente todas aquelas que sentir vontade.


No entanto, vamos lembrar que Natal e Ano Novo só acontecem uma vez ao ano e por isso, não há problema algum em aproveitar para comer coisas diferentes, mesmo que em uma quantidade um pouco maior que o normal. A alimentação, além de nutrir o corpo, também representa prazer, boas lembranças, convívio com os amigos e familiares, e por isso, deve ser feita sem culpa e aproveitando tudo o que os alimentos oferecem de bom!
Comer com prazer, sem exageros, respeitando as vontades, a fome, a saciedade e as limitações individuais, são a melhor forma de alimentar-se bem e com saúde.
Queridos, gostaria de desejar a todos vocês um Feliz Natal e um Ano Novo maravilhoso, repleto de felicidade, saúde, paz e é claro, cheio de novos e bons hábitos alimentares, que fazem a vida muito melhor e com muito mais qualidade!

Nara Baptistella Rabechi

Nutricionista

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Para refrescar o verão!!!

Olá queridos leitores,
 
Nada melhor do que um sorvetinho para refrescar o calor do verão, vocês não acham?! No entanto, se o hábito de ingeri-lo for frequente, devemos fazer as melhores escolhas e aproveitar para enriquecer ainda mais a alimentação.
Os sorvetes industrializados em sua grande maioria, são muito ricos em gordura saturada e açúcar que, se ingeridos em excesso, podem provocar diversos malefícios ao organismo, aumentando o risco de doenças como obesidade, doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, entre outras.
Por este motivo, esta semana vamos falar sobre uma ideia interessante para tornar o sorvete mais saudável, gostoso e ainda agregar valores nutricionais à alimentação.

 
Fazer picolés em casa é uma ótima opção e muito fácil. Basta preparar um suco de frutas natural, de preferência sem açúcar ou com uma pequena quantidade, ou ainda com adoçante, em casos de necessidades específicas. Depois é só colocar em forminhas plásticas próprias para sorvete (fáceis de encontrar no mercado) e armazenar no congelador.
É possível acrescentar pedaços de frutas maiores para deixar uma aparência ainda mais bonita e aproveitar mais as fibras das frutas.
Esta opção, além de refrescar, ainda fornece ao organismo água, vitaminas, minerais e fibras, fundamentais para a saúde do corpo.
Vale lembrar que todos os alimentos podem fazer parte de uma alimentação saudável, no entanto, alguns deles devem ser ingeridos com menor frequência, como é o caso dos sorvetes industrializados. Quando decidir tomá-los, faça com prazer, moderação e aproveite, mas agora que vocês já sabem como tornar este momento mais saudável, que tal tentar preparar seu próprio sorvete?!

 
Nara Baptistella Rabechi
Nutricionista

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Cereais e Grãos Integrais: uma ótima escolha!


Olá leitores,
 
Sempre ouvimos falar que devemos dar preferência para os cereais integrais, pois são mais saudáveis, não é mesmo?! Esta semana vamos falar, justamente, sobre eles e como introduzi-los na alimentação diariamente.
Substituir os cereais e grãos refinados pelos integrais é uma excelente escolha. Estes alimentos, quando muito processados, perdem grande parte de seu valor nutricional. Os cereais e grãos integrais apresentam sua estrutura preservada e, por isso, quando optamos por eles, agregamos à nossa alimentação muito mais vitaminas, minerais e fibras, que promovem melhor funcionamento do organismo, melhora do estado nutricional, auxilia no melhor funcionamento do intestino e ajuda na prevenção de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer, entre outras.
Quanto mais substituirmos os grãos refinados pelos integrais melhor. No entanto, substituir metade dos grãos ingeridos diariamente já é um hábito extremamente positivo.
Para realizar tal mudança pode-se trocar o pão branco, arroz branco, macarrão comum, torradas e biscoitos pelos integrais. Outra maneira é introduzir alguns cereais e grãos integrais na alimentação, como aveia, centeio, sorgo, milho, amaranto, quinoa, cereais matinais integrais, entre outros.
 
 
Além de promoverem todos os benefícios já citados, os alimentos integrais ainda proporcionam uma maior sensação de saciedade, auxiliando na manutenção do peso adequado.
Na hora de escolher os alimentos, é muito importante observar o rótulo nutricional e os ingredientes. Um pão integral, por exemplo, deve conter como primeiro ingrediente a farinha integral. É importante também, sempre escolher àqueles com maior quantidade de fibras, de forma a obter os benefícios que este nutriente pode proporcionar (para saber mais sobre as fibras, leia o post aqui no blog sobre elas!).
Adquirir uma alimentação saudável é uma questão de criar hábitos. Com o auxilio de um Nutricionista, é possível realizar esta mudança de forma mais fácil e adequada.
Então que tal começar hoje mesmo a substituir o pãozinho branco pelo integral?!
 
Nara Baptistella Rabechi
Nutricionista
 

 

 

 

 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Segurança Alimentar: Como higienizar frutas, legumes e verduras?!

Olá queridos leitores,
 
Alimentar-se bem não significa apenas comer os alimentos adequados, na hora certa e com variedade. Além de tudo isso, alimentar-se bem também é comer de forma segura.
Por este motivo, vamos falar um pouco esta semana sobre outra área da Nutrição que apresenta grande importância no nosso dia a dia, a Segurança Alimentar.
Os bons hábitos na hora de preparar as refeições, também conhecidos como Boas Práticas, são fundamentais para a saúde. Tais práticas devem ser seguidas mais rigidamente em estabelecimentos fornecedores de alimentos, como restaurantes, lanchonetes, entre outros, através do cumprimento de regras e leis bastante rígidas. Porém, ter hábitos higiênicos adequados na hora de preparar as refeições em casa também é fundamental.
Muitas doenças podem ser transmitidas através de alimentos, elas são chamadas de DTA’s (Doenças Transmitidas por Alimentos). Os sintomas mais comuns são diarreia e vômito, mas podem vir acompanhadas também de febre, dores de cabeça, desconfortos abdominais, entre outros sintomas. Casos de intoxicação alimentar muito graves, podem levar até a morte. Essas doenças são adquiridas através do consumo de alimentos contaminados, ou seja, alimentos que de alguma forma adquiriram parasitas, substâncias tóxicas ou microorganismos  nocivos à saúde humana.
A contaminação dos alimentos pode ocorrer através de diversas práticas inadequadas, alguns exemplos são: manipular alimentos com as mãos mal higienizadas, misturar produtos de limpeza com produtos alimentícios, deixar os alimentos em temperatura inadequada por períodos prolongados, armazenar produtos por períodos além do recomendado, entre muitas outras.  Não higienizar adequadamente os alimentos, principalmente aqueles consumidos crus, também é uma forma de adquirir DTA’s.
 
 
Existe muitas maneiras de evitar a contaminação e a intoxicação alimentar. Esta semana vamos falar sobre uma delas: a higienização adequada de frutas, legumes e verduras. Tal procedimento deve ser realizado com o uso do hipoclorito de sódio, produto vendido em supermercados, farmácias, alguns postos de saúde e outros locais do seguimento. É importante ressaltar que este é o procedimento mais adequado e eficaz de higienização e que o hipoclorito de sódio utilizado deve ser do tipo específico para alimentos. O procedimento deve ser realizado da seguinte forma:
  • Diluir o hipoclorito de sódio em bacia com água de acordo com as proporções informadas pelo fabricante;
  • Colocar os legumes, frutas e verduras na mistura e deixar pelo período orientado no rótulo do produto (normalmente em torno de 15 minutos);
  • Enxaguar bem em água corrente e potável;
  • Os alimentos estarão prontos para o consumo seguro!
Prontinho, agora vocês já sabem como consumir de forma segura as frutas, legumes e verduras crus. E lembrem-se, alimentar-se de forma segura através de práticas adequadas e cuidados na hora de conservar e preparar os alimentos também é uma forma de cuidar da saúde!
 
Nara Baptistella Rabechi
Nutricionista
 
 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Ferro!!!

Queridos leitores,
Todas as vitaminas e minerais são essenciais para o bom funcionamento do organismo, sendo fundamentais para a manutenção da nossa saúde. Esta semana vamos falar especificamente sobre um mineral chamado Ferro!
O Ferro é um metal presente no grupo 8 da classificação periódica, é encontrado em abundância na Terra e é considerado um elemento biologicamente essencial, uma vez que está envolvido no metabolismos dos organismos vivos. É um micronutriente muito estudado e sua importância para o corpo humano é inquestionável. 
A ingestão inadequada de ferro pode causar diversos problemas ao organismo. Atualmente, a anemia por deficiência de Ferro atinge pelo menos 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, podendo ocasionar sérios danos à saúde do indivíduo e diminuição da qualidade de vida, gerando sintomas como cansaço persistente, dores de cabeça, tontura, prejuízo no crescimento de crianças, entre outros sintomas.
O Ferro apresenta grande importância no funcionamento adequado do corpo humano. Uma de suas principais funções está relacionada com o transporte de oxigênio pela corrente sanguínea e músculos, além de diversas outras funções metabólicas.
Existem dois tipos de Ferro adquiridos a partir da alimentação: o Ferro heme e não-heme. O Ferro heme é derivado dos produtos de origem animal, como a carne vermelha e o ferro não-heme é oriundo de fontes animais e vegetais. O primeiro tipo de ferro é mais bem aproveitado pelo organismo humano, no entanto, em casos de deficiência, o aproveitamento do ferro não-heme torna-se consideravelmente maior.
 

Existem alguns fatores que podem melhorar ou piorar a absorção deste mineral pelo organismo humano. A vitamina C, por exemplo, encontrada em alimentos como laranja, mexerica, morango, acerola, pimentão, entre outros, auxiliam no melhor aproveitamento do ferro. O cálcio, encontrado principalmente em laticínios, pode prejudicar a absorção do mesmo, não devendo ser consumido junto com alimentos fonte de ferro. Outros produtos como café e chá verde, também podem atrapalhar, por isso, devem ser evitados após as principais refeições.
A ingestão de alimentos como as carnes (para quem as consome), feijão, brócolis, damasco desidratado, couve, entre outros, deve ser frequente, de forma a proporcionar uma ingestão adequada de ferro. Algumas fases da vida, como infância, gestação, lactação e a idade fértil da mulher, merecem uma atenção ainda maior em relação a este micronutriente, por isso, a participação do Nutricionista nestas e em todas as outras fases da vida é essencial.
Realizar uma alimentação equilibrada, composta por todos os grupos alimentares em proporções adequadas é fundamental para adquirir todos os nutrientes necessários e levar uma vida saudável.
Nara Baptistella Rabechi
Nutricionista

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Brigadeiro pode?!?

Olá leitores,

Muitas pessoas, quando pensam em ir ao Nutricionista, logo imaginam que não vão poder comer mais nada daquilo que gostam, que terão que fazer uma dieta difícil e que será um grande sacrifício. Por este motivo, esta semana, resolvi falar um pouco sobre o que é uma alimentação saudável e sobre o verdadeiro papel do Nutricionista, em minha opinião!
Sempre gosto de dizer que alimentação saudável e equilibrada é aquela que contempla todos os grupos de alimentos, inclusive àqueles preferidos, que muitas vezes são considerados “proibidos”. Na Nutrição, não gosto de dizer que algo é proibido, mas sim que certas coisas devem ser consumidas com menor frequência. Um exemplo muito comum é o chocolate! A grande maioria das pessoas adora chocolate, mas muitas vezes deixam de comer por medo de engordar. Mas a vontade é tanta que uma hora ou outra, elas vão querer comer uma grande quantidade para compensar a restrição, o que possivelmente ocasionará uma sensação de culpa e, neste caso, um possível ganho de peso, uma vez que o consumo foi exagerado! Mas então, o que devemos fazer nestes casos?!


Comer uma pequena quantidade daquele alimento preferido quando estamos com vontade, não trará ganho de peso! Dentro de uma alimentação saudável, cabe sim um brigadeiro, ou uma bolinha de sorvete, ou qualquer outro alimento! Só devemos aprender a respeitar a nossa vontade e nosso corpo, sem exagerar nas quantidades e considerando as limitações de cada um, lembrando que em patologias específicas, certos alimentos precisam ser evitados!
O papel do Nutricionista é ajudar as pessoas a terem uma boa alimentação para a vida inteira, proporcionando saúde, qualidade de vida, e bem estar em qualquer fase da vida do ser humano! Por este motivo, buscar um acompanhamento nutricional com profissional capacitado é fundamental.
Alimentação não é apenas nutrir o corpo. Alimentação é cultural, social, sentimental, fisiológica...possui importância e significados diferentes para cada indivíduo e tudo isso deve ser respeitado e considerado! Portanto leitores, permitir-se sentir prazer na hora de comer é essencial, faz a alimentação ficar mais natural e a vida mais saudável!

Nutricionista
Nara Baptistella Rabechi


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Vamos saber mais sobre as fibras???

Queridos leitores,

Sempre ouvimos falar sobre fibras e o quanto elas são importantes para a nossa alimentação! Por isso, vamos falar um pouco sobre elas, esta semana, e entender melhor suas características e funções.
As fibras podem ser definidas como uma classe de compostos de origem vegetal que, quando ingeridos, não sofrem digestão pelo organismo humano. Elas estão presentes em alimentos como frutas, legumes, verduras e cereais integrais.
As fibras alimentares podem ser classificadas em diferentes grupos, como: solúveis, insolúveis, com alto e baixo grau de fermentação, viscosas e não viscosas, entre outros, indicando suas diferentes características.  Para exemplificar, vamos falar um pouco de dois grupos: as fibras solúveis são aquelas que ao chegarem ao intestino delgado formam géis, influenciando na absorção de gordura e glicose. Um exemplo desse tipo de fibra são os β-glicanos, que estão presentes em alimentos como a aveia. Já as fibras insolúveis, são aquelas que influenciam diretamente no trânsito intestinal, aumentando a velocidade do mesmo. Um exemplo desse tipo de fibra é a celulose, que pode ser encontrada nas verduras.


As fibras alimentares atuam positivamente em diversas funções do nosso organismo, sendo consideradas essenciais na alimentação. Elas auxiliam no bom funcionamento do intestino, lembrando que o consumo de água também é essencial para esta função. O consumo adequado de fibras pode aumentar a sensação de saciedade, auxiliando na redução de peso corporal e na prevenção da obesidade. Ajudam também na prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer. Além disso, determinados grupos de fibras alimentares atuam a favor do crescimento de bactérias benéficas, que estão presentes no intestino e que são muito importantes para o funcionamento do organismo.
As fibras devem ser incluídas diariamente na alimentação, através da ingestão de alimentos que, além de fornecerem este nutriente, proporcionam prazer e bem estar. Ingerir frutas, legumes e verduras todos os dias e substituir os cereais brancos pelos integrais, são a melhor forma de obter os benefícios.

Nara Baptistella Rabechi

Nutricionista

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Doença Celíaca

Olá queridos leitores,

Vocês já ouviram falar de Doença Celíaca? Esta semana vamos falar um pouco sobre ela e entender melhor o que significa e como deve ser tratada.
A Doença Celíaca é uma doença autoimune que pode afetar crianças e adultos. Para pessoas que possuem esta doença, comer determinados alimentos pode desencadear uma resposta imunológica, ocasionando danos à parede do intestino e causando prejuízos à absorção de nutrientes essenciais ao organismo, podendo levar a um quadro de desnutrição e diversas outras complicações. 
Os alimentos responsáveis pelo surgimento dos sintomas em pessoas com a doença são aqueles que apresentam o glúten em sua composição. O glúten é um componente proteico presente no trigo, aveia, cevada, centeio e malte e, consequentemente, em todos os seus derivados.
Existem diversas manifestações clínicas que a doença não tratada pode ocasionar. Os sintomas podem ser variados, desde características leves até uma desnutrição grave, com todas as suas complicações. Entre os sintomas estão: diarreia, distensão abdominal, constipação, perda de peso, diminuição do bem estar geral, má absorção de nutrientes, como ferro, algumas vitaminas, cálcio, magnésio, ácido fólico, entre outros, podendo gerar graves danos ao bom funcionamento do organismo.


O diagnóstico da doença é feito através de alguns exames específicos, por isso, na presença de sintomas característicos é essencial buscar ajuda médica. Depois de confirmado o diagnóstico, o tratamento da Doença Celíaca é realizado, basicamente, com a retirada do glúten da alimentação.
Alimentos como pães, bolos, biscoitos e massas comuns, aveia, cerveja, entre outros, devem ser excluídos da alimentação. É importante lembrar que muitos alimentos industrializados podem apresentar glúten em sua composição de forma “escondida”, por isso, criar o hábito de olhar os rótulos dos alimentos antes de comprá-los é essencial para o tratamento. Se o rótulo apresentar a informação “Não contém glúten”, o alimento pode ser consumido. Em casos de dúvidas, o ideal é não consumir o alimento e buscar ajuda profissional.
Apesar de ser uma mudança bastante significativa, existem diversas alternativas para o preparo de alimentos sem glúten, facilitando o hábito alimentar da pessoa celíaca. Alimentos a base de arroz, batata, milho, mandioca, entre outros, podem ser consumidos. Além disso, já existe no mercado diversos produtos isentos deste componente, facilitando ainda mais a vida dessas pessoas. Na alimentação fora de casa, sempre observar as preparações e informar-se dos ingredientes presentes, não se esquecendo de observar a composição das bebidas também.
A disciplina no tratamento é essencial, pois a interrupção dos sintomas só é possível com a alimentação correta. A ajuda de amigos e familiares também é de extrema importância para auxiliar na adesão ao tratamento. Além disso, o acompanhamento com um nutricionista é indispensável.
Para finalizar, é importante ressaltar que o glúten deve ser evitado apenas por pessoas com intolerância a ele. Apesar de ouvirmos falar na mídia que a dieta sem glúten emagrece, ela não é recomendada para pessoas sem esta patologia, uma vez que o glúten está presente em alimentos básicos da alimentação e a exclusão destes, sem a substituição adequada e bem orientada, pode promover um emagrecimento não saudável.

Nara Baptistella Rabechi
Nutricionista


Nutricionista

terça-feira, 30 de julho de 2013

Alimentação Infantil

Olá queridos leitores,
 
Esta semana vamos falar sobre alimentação infantil, tema que tratei na Revista Exclusiva de Itatiba e resolvi colocar no meu blog, para que vocês  pudessem saber mais sobre o assunto também.
A alimentação infantil é um tema de grande importância nos dias atuais, uma vez que a prevalência da obesidade na infância vem aumentando muito nas últimas décadas. Em crianças e adolescentes, a obesidade está associada a fatores de risco para doenças respiratórias, cardiovasculares, e metabólicas, além de contribuir para a baixa autoestima, podendo proporcionar, assim, complicações emocionais, caso a obesidade não seja tratada da maneira correta.
A nutrição adequada da criança inicia-se na gestação. É imprescindível que a mãe tenha uma alimentação adequada, com a ingestão correta de todos os nutrientes, dessa forma, o bebê nascerá saudável e com o peso adequado.
Após o nascimento, inicia-se a fase da amamentação, que deve ser exclusiva, ou seja, nenhum outro alimento deve ser oferecido à criança, nem mesmo água e chás. A Organização Mundial da Saúde recomenda que os alimentos complementares sejam oferecidos a partir dos seis meses de idade.
Estes alimentos devem ser introduzidos gradualmente, oferecendo um alimento novo por vez, com um intervalo mínimo de três dias. Dessa forma é possível identificar qualquer reação adversa que possa ocorrer, assim como permitir que o sabor e a textura do novo alimento tornem-se familiares para o bebê.
Carnes desfiadas, legumes, frutas e cereais devem ser oferecidos, iniciando com uma consistência mais pastosa e evoluindo gradualmente para a consistência natural do alimento. Açúcar e sal não devem ser adicionados à alimentação do bebê, quanto mais tardiamente esses alimentos forem introduzidos, melhor para a saúde da criança.
É esperado que, ao final do primeiro ano de vida, a criança tenha um desinteresse por se alimentar, devido à diminuição na velocidade de crescimento a partir deste período. Neste caso, não é recomendado forçar a ingestão de alimentos recusados, o ideal é esperar alguns dias e oferecer novamente. Além disso, a partir dos dois anos, já é possível que a criança participe dos hábitos alimentares da família, lembrando sempre que todos devem seguir uma alimentação saudável e equilibrada.
 
 
Com o crescimento, é comum que novos alimentos sejam introduzidos na alimentação da criança, principalmente ao iniciar a vida escolar. Neste momento, é primordial que exista um cuidado com o consumo excessivo de alimentos ricos em gordura, açúcar e sal, pois além de diversos problemas à saúde, a ingestão desses alimentos, em grandes quantidades, é um fator de risco para o desenvolvimento da obesidade infantil.
Todas as crianças devem apresentar uma ingestão diária de frutas, legumes e verduras, pois as vitaminas e minerais são essenciais para a manutenção da saúde e desenvolvimento adequado. Além disso, a ingestão adequada de todos os macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos), também deve receber atenção especial. Não devemos esquecer da importância da prática de atividade física para as crianças, através de brincadeiras e esportes que proporcionem prazer.
Hábitos saudáveis na infância, além de promoverem a saúde, bem estar e um bom crescimento da criança, ainda propiciam melhores condições na vida adulta do indivíduo, auxiliando na prevenção do surgimento de doenças e diversas complicações relacionadas aos maus hábitos alimentares. É importante lembrar que a criação desses hábitos deve ser realizada de maneira adequada, prevenindo o surgimento de doenças psicológicas relacionadas à alimentação. O papel do Nutricionista é essencial para auxiliar neste processo e tornar a qualidade de vida da criança, ainda melhor.

Nara Baptistella Rabechi
Nutricionista

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Hipertensão Arterial

Olá queridos,

Esta semana vamos falar sobre uma patologia que acomete grande parte da população, a Hipertensão Arterial. Segundo a Organização Mundial da Saúde, no mundo em 2008, 40% dos adultos com mais de 25 anos foram diagnosticados com essa doença, o que nos mostra a importância de falar sobre este assunto.
O coração é o órgão responsável por bombear o sangue por todo o organismo, dessa forma, é possível que o oxigênio e todos os nutrientes e substâncias essenciais para o nosso corpo alcancem todos os nossos órgãos e tecidos.  A pressão arterial é gerada pela força que o sangue exerce sobre a parede das artérias e a hipertensão ocorre, quando esta pressão está constantemente elevada nos vasos, dificultando assim o trabalho do coração.  A Hipertensão é diagnosticada quando a pressão sanguínea mantem-se frequentemente igual ou acima de 140 por 90 mmHg, ou seja, 14 por 9, como fala-se informalmente.
A Hipertensão é uma doença que não apresenta muitos sintomas e por isso, pode ser muito perigosa. Sem o tratamento adequado, ela pode causar diversos danos ao organismo. Essa doença é responsável por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos acidentes vasculares cerebrais (Organização Mundial da Saúde), além de causar problemas renais, nos olhos, entre outros.
Existem alguns fatores de risco para o surgimento da Hipertensão. Entre eles estão: o tabagismo, altos níveis de colesterol sanguíneo, sedentarismo, diabetes, histórico familiar, obesidade, consumo exagerado de álcool e alimentação inadequada.


Em relação à alimentação, devemos destacar o consumo de sódio, um componente presente, principalmente, no sal e nos produtos industrializados, como temperos e molhos prontos. O sódio é um dos principais responsáveis pela elevação da pressão, por isso, seu consumo deve ser moderado, tanto no tratamento como na prevenção  da doença.
De maneira geral, é necessário ter uma alimentação equilibrada, com consumo regular de frutas, legumes e verduras, preferir os cereais integrais, baixo consumo de gordura saturada e consumo de água adequado. Para isso, o acompanhamento nutricional com profissional capacitado é essencial. Além disso, o acompanhamento médico frequente também é extremamente importante para a prevenção e tratamento da doença.
A hipertensão é apenas uma de tantas doenças crônicas que apresentam os hábitos inadequados de vida como um dos fatores de risco. Portanto, levar uma vida saudável e com menos preocupações e excessos, é o primeiro passo para ter maior qualidade de vida e bem estar.

Nara Baptistella Rabechi
Nutricionista